
Essa é uma das perguntas mais comuns no consultório. A resposta é: nem sempre.
A válvula aórtica bicúspide é uma condição congênita em que a válvula do coração, que normalmente possui três folhetos, se forma com apenas dois. Essa alteração ocorre ainda na fase embrionária e, em muitos casos, pode funcionar normalmente por anos, sem gerar sintomas ou necessidade de cirurgia.
No entanto, com o tempo, essa estrutura pode sofrer desgaste natural. Isso pode levar a complicações como:
- Estenose aórtica (estreitamento da válvula, dificultando a saída do sangue)
- Regurgitação aórtica (refluxo de sangue para dentro do coração)
Esses problemas aumentam o esforço do coração e podem causar sintomas como:
- Cansaço progressivo
- Falta de ar aos esforços
- Tonturas ou desmaios
- Palpitações
A indicação cirúrgica depende de dois fatores principais:
A gravidade da disfunção valvar;
O grau de dilatação da aorta ascendente, que pode se tornar um risco para dissecção ou ruptura.
Nem todos os pacientes precisam de cirurgia de imediato. Muitos apenas realizam acompanhamento regular com ecocardiograma ou angiotomografia, a critério do cardiologista.
Já em casos mais avançados, a cirurgia pode ser indicada para:
- Trocar a válvula
- Reconstruir estruturas da aorta
- Corrigir defeitos associados
A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e monitoramento contínuo, é possível planejar o momento certo da intervenção e garantir segurança no tratamento.
Cada caso é único, e a melhor decisão é sempre feita com base em exames, sintomas e riscos envolvidos.
ICCA – Instituto de Cirurgia Cardíaca de Goiânia
Contato: (62) 99695-8586
Atendimento particular e convênios
Tratamentos e cirurgias:
- Angioplastia
- Cirurgias de aorta
- Cirurgia de arritmias cardíacas
- Cirurgia cardíaca pediátrica
- Tratamentos para insuficiência cardíaca
- Implante de marca-passos
- Cirurgia de válvulas cardíacas
- Cirurgia de revascularização do miocárdio
- Cirurgia cardíaca robótica
- Cirurgias cardíacas minimamente invasivas
- Transplante cardíaco